O escritor ANTOINE
DE SAINT-EXUPÉRY nasceu em 1900 na França e faleceu em 1944 no Mediterrâneo, foi
exilado de 1941 a 1943 nos Estados Unidos onde publicou sua obra, ainda em
vida.
O Autor
conta como se deparou com a personagem protagonista da fábula, quando fizera um
pouso forçado no deserto do Saara, onde ficara por alguns dias.
Quando
criança gostava de desenhar, mas, foi desencorajado pelas ditas “pessoas
grandes” que não compreendiam sua obra e, ele achava cansativo ficar
explicando.Ao crescer se tornou aviador e, num dos seus vôos seu avião sofreu
uma pane no motor, o que o obrigou a fazer um pouso de emergência no deserto.
Sozinho e
com pouca água para beber, teve que realizar um difícil conserto que levou
alguns dias. Cansado, adormeceu e, ao amanhecer ficou surpreso ao se deparar
com um homenzinho que lhe pediu para
desenhar um carneiro. srsando ele, descobriu que se tratava de um ser extraterrestre
e o chamou de “Pequeno Príncipe”. Este lhe contou o quanto o seu planeta, B612,
que se achava nas regiões dos asteróides 325, 326, 327, 328, 329, 330 era
dotado de várias curiosidades. Contou também que visitara esses asteróides, e
viu que cada qual tinha uma particularidade. O primeiro planeta visitado, o
asteróide 325, era habitado por um rei sem súditos, o segundo, 326 por um
vaidoso, o terceiro, 327, por um bêbado, o quarto, 328, por um empresário, o
quinto planeta, 329 era habitado por um acendedor de lampião, o sexto asteróide
por um velho que escrevia em livros enormes, o sétimo e último planeta visitado
foi a Terra, o maior de todos, onde aprendeu a cultivar valores como a amizade
dentre outros.
No oitavo
de dia de pane ficou sem água, mas o principezinho o ajudou a encontrar uma
fonte. Em seguida, seu amigo príncipe despareceu, partira em silêncio, houve
apenas um clarão perto de sua perna. Tombou lentamente como uma árvore tomba. Era
tudo muito confuso, parecia estar sonhando.
Passados
seis anos, o aviador jamais contou essa historia aos seus amigos, que se
sentiram muito felizes ao vê-lo são e salvo depois do acidente que sofrera no
deserto. Mas, para ele, restou uma grande tristeza e saudade do seu mais novo
amigo, que o ajudou a se virar no deserto além de despertar em si o antigo dom
do desenho.
LÚCIA HELENA DA ENCARNAÇÃO - acadêmica da 5ª etapa do curso de pedagogia, da Faculdade UNAERP - Campus Guarujá - 2013 .
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