Filme
indiano que nos mostra o poder da arte de despertar nas pessoas a perspectiva de um
mundo melhor, repleto de alegrias e transformações, resgatando-as de um mundo
limitado e sombrio, seja pelo preconceito, seja pela ignorância.
No
filme, um menino de nove anos de idade, com problema de dislexia, doença até
então desconhecida pelos pais e por muitos, não conseguia para aprender a ler e
escrever. Para ele as letras dançavam entre as linhas do caderno e o
atormentavam.
Incompreendido,
era rotulado de burro, imbecil e outros impropérios e, não tendo como expressar
a sua dor, sem ter como dizer o que sentia, acabou canalizando sua frustração
para o lado da violência e indisciplina na escola.
Assim,
foi mandado para um colégio interno onde, incompreendido, sofreu muitos
castigos físicos e psicológicos.
No
entanto, aquele menino tinha talentos especiais que só foram descobertos por um
professor substituto, um artista que se sensibilizou com o seu problema, pois
havia tido problema semelhante na infância.
Com
a intervenção oportuna desse verdadeiro anjo na vida daquela criança, esta se
tornou um dos melhores, senão o melhor aluno da escola. O professor, flautista, encontrou um canal de
comunicação com o menino através da arte.
Aquele
professor ensinou, não só aos alunos, mas para todos da escola que “O propósito
da arte é expressar emoções”, ela estimula a imaginação e quebra barreiras. Mostrou
que a arte tem o poder de mobilizar as pessoas em torno de objetivos, sempre
nobres. Através dela, as pessoas são levadas a deixar fluir a imaginação,
libertando de dentro de si os seus sentimentos mais puros e profundos.
LÚCIA
HELENA DA ENCARNAÇÃO 07/03/2012
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